terça-feira, 20 de novembro de 2012
Ferreira de Castro por Jaime Brasil
Jaime Brasil, A obra e o homem: Ferreira de Castro, Lisboa, Arcádia, 1961.
Excerto: [da saudação a Ferreira de Castro proferida, a 7 de Outubro de 1959, na sessão conjunta promovida pela União dos Escritores Brasileiros e o Pen Club do Rio de Janeiro] Escritor castiço, mas sem preciosismo, tem o dom de encontrar a expressão adequada, a palavra própria e insubstituível. Pertence a essa classe privilegiada de grandes prosadores capazes de produzir páginas perfeitas, às quais nada se poderia acrescentar, nem seria possível tirar fosse o que fosse. Tem o raro segredo da justa medida e surge, como uma expressão forte e independente, no panorama das letras portuguesas, sem nada que lembre as figuras que outrora o dominaram. É um artista de feição caracteristicamente individual. [p. 94]
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