terça-feira, 20 de novembro de 2012

Aquilino Ribeiro por Manuel Mendes


Manuel Mendes, A obra e o Homem: Aquilino Ribeiro, Lisboa, Arcádia, 1960.

Excerto: Nunca soube o que era servidão aos preconceitos, ao poder às classes, nem mesmo ao gosto público. Em todos os meus livros se pode verificar mais ou menos esta rebeldia de carácter [...] O homem das letras é um interventor do mundo, não deixando por isso de fazer arte. [...] O homem, este animal que está no alto da escala biológica na majestade e na relice, é no polipeiro que se encontra mais estreme e pitoresco. [...] Para que seja possível desentranhar da vida esses tipos flagrantes de humanidade, é condição indispensável que ao escritor seja lícito manejar o espéculo a todo o quadrante social. Esse espéculo é por vezes indiscreto...? Como não, se tem que surpreender a verdade onde se encontra, só assim podendo tornar-se instrumento de beleza? [pp 69 e 70]

Preço: *Artigo Indisponível*

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