terça-feira, 27 de novembro de 2012

Diário Político, Raúl Rego


Raul Rego, Diário Político, Ed. de autor, 1974 (143pp). 1º edição, 1969. Ligeiramente amarelado com sublinhados a caneta vermelha. 

Indisponível

25 de Novembro sem máscara, Pinheiro de Azevedo


Pinheiro de Azevedo, 25 de Novembro sem máscara, Ed. Intervenção, 1979. (164pp)

Do livro: "… Como militar confiei em militares e aderi à revolta do 25 de Abril.
Aderi convicto de que servia o meu País.
Depressa me convenci de que não era assim.

"… A verdadeira escalada comunista começou - por omissão objectiva do general Spínola - seis dias após o levantamento militar.
Teve o seu início no dia 1.° de Maio de 1974. A consolidação da escalada comunista, sob o ponto de vista ortodoxo da estratégia soviética, consumou-se no dia 25 de Novembro de 1975.
A sua mais importante consequência foi a promulgação pelo Presidente da República "nascido" nesse dia, da Constituição concebida e aprovada pelos Constituintes do período gonçalvista.

"Realmente a Constituição de inspiração comunista estava condenada a morrer antes de ser promulgada : foi salva pelo 25 de Novembro.

"O Partido Comunista Português, stalinista estrangeiro e antipatriótico, estava condenado e perder toda a sua influência na vida nacional : foi salvo pelo 25 de Novembro.

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Oração fúnebre para Ernesto 'Che' Guevara, Fidel Castro


Fidel Castro, Oração Fúnebre para Ernesto 'Che' Guevara, Brasília Editora, s.d. 114 pp.

[excelente estado, assinatura de posse]

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Os políticos e o poder económico, Raúl Rego




Raúl Rego, Os políticos e o poder económico, Ed. de autor, 1969. (32pp)

[bom estado, assinatura]

Sinopse: Escreveu então Raul Rego que no século XIX e nas primeiras quatro décadas do século XX  homens nascidos ricos ou que enriqueceram pela sua profissão, ao entregarem-se à política para prestarem um serviço público ficaram mais pobres do que quando entraram "morrendo de mãos limpas" como ele disse. Era norma que, após terminar um serviço prestado ao estado, voltassem para as suas profissões anteriores. "A interpenetração económica e política não era a regra.".
Mais adiante, afirmava aquele socialista, que "em nossos dias, encontramos antigos governantes em numerosas empresas, das mais poderosas e rendosas…" (p. 22). E, mais adiante,"… e assistimos às nomeações ou eleições para as companhias. Para estas passou como que a ser ponto de honra o ter um antigo governante nos seus corpos gerentes.". Referindo-se à competência técnica afirmava ainda que "… na maior parte das vezes, esses homens não entram em conselhos de administração pela sua competência técnica. E basta ver-se como passam de uma companhia para outras, de actividades completamente diferentes, para se saber que a capacidade que os move é sempre a mesma…" (p. 22).   Poderíamos continuar a citar Raul Rego pois teríamos muito por onde escolher. Ao longo do texto menciona um rol de nomes de governantes da época que se encontravam nestas circunstâncias.
Verificamos que nas últimas décadas pós 25 de abril a referida situação piorou. Proliferam senhores, alguns sem profissão, que se introduziram na política para benefício próprio ou que se tornaram clientes de partidos apenas com objetivos pessoais. Outros que tendo uma profissão a ela já não regressaram   após o cumprimento de mandatos. Há ainda os que são colocados em empresas, ou que, apesar de comprovada incompetência, vão ocupar cargos  de maior responsabilidade no aparelho do estado ou em empresas privadas que irão ficar em situação privilegiadas face ao estado. [Fonte]

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Por uma portugalidade renovada, António de Spínola


António de Spínola, Por uma portugalidade renovada, Ed. Agência-Geral do Ultramar, 1973. (640pp)

Colectânea de textos de António de Spínola produzidos ao longo da sua estadia por terras da Guiné, antes de ser nomeado Presidente da República pela Junta de Salvação Nacional, imediatamente após o 25 de Abril.

Preço: **Artigo Indisponível**

O meu depoimento, António de Oliveira Salazar


António de Oliveira Salazar, O meu depoimento, Col. Pensamento de Salazar, Ed. SNI, 1949. (25pp)

Discurso feito na inauguração da Conferência da União Nacional, no Porto, em 7 de Janeiro de 1949. Esta publicação é uma separata do volume IV dos Discursos, ocupando as páginas 358, 365-366 e 366-367.

Preço: **Artigo Indisponível**





Pyramid Illustrated History of the Movies



AAVV, Pyramid Illustrated History of the Movies, 12 volumes.

Joan Crawford, Cary Grant Marlene Dietrich, James Cagney, Greta Garbo, James Stewart, Spencer Tracy, Ingrid Bergman, Gary Cooper, Katharine Hepburn, Bette Davis, Humphrey Bogart.

Trata-se de biografias/filmografias ricamente ilustradas dos actores da Golden Era de Hollywood.

Preço 12 volumes: €42,00

Preço unitário €4,00

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Portugal: a revolução impossível?, Phil Mailer


Phil Mailer, Portugal: a revolução impossível?, Porto, Ed. Afrontamento, 1978.

Do Livro: 
"Nunca víramos uma coisa assim. Toda a Lisboa está na rua, a emoção ultrapassa tudo o que se possa supor. (...) É o dia dos trabalhadores e a cidade inteira está ali. (...) Caminhamos todo o dia, perdidos numa multidão de meio milhão. Flores, cravos por toda a parte. (...) Jovens trabalhadores dançam ao som da música. (...) Passa um grupo de estudantes gritando «O povo armado jamais será vencido». As pessoas riem-se desta variante subversiva do slogan oficial. (...) Nunca me esquecerei desse 1.º de Maio de 1974. (...) Como é possível descrever 600 000 pessoas manifestando-se numa cidade de um milhão? Ou o efeito de cravos vermelhos por toda a parte, nas bocas das espingardas, em todos os tanques, em todos os carros, nas mãos das tropas e igualmente nas dos manifestantes?"

Preço: **Artigo Indisponível**

Glossário dos Tempos, António Sardinha



António Sardinha, Glossário dos Tempos, Porto, Edições Gama, 1942.

Sinopse: --

Preço: **Indisponível**

Lisboa Desaparecida, Marina Tavares Dias



Marina Tavares Dias, Lisboa Desaparecida, volume I, Lisboa, Quimera, 1987.

Sinopse: Lisboa Desaparecida foi uma série de textos jornalísticos de autoria de Marina Tavares Dias, publicados em jornais portugueses de grande tiragem, como o Diário Popular, Diário de Lisboa e Expresso, a partir de 1985, galardoados com o Prémio Júlio César Machado.
Neles se inspirou a autora para uma série de livros sobre a história da capital de Portugal, a cidade de Lisboa. Com estes volumes, a olisipógrafa Marina Tavares Dias receberia o Prémio Júlio de Castilho. A edição iniciou-se em 1987, tendo o último volume até à data (2012), o nono, sido publicado em 2007.

Preço: **Artigo Indisponível**

Histoire illustrée du cinéma 1, 2 et 3





René Jeanne et Charles Ford, Histoire Illustrée du cinéma, 
vol. 1 (le cinéma muet), vol. 2 (le cinéma parlant), vol. 3 (le cinéma d'ajourd'hui),
Paris, Bibliothèque Marabout Université, 1966.

[todos os volumes em bom estado]

Indisponível

A Guerra de África (1961-1974), vol. 1 e 2


José Freire Antunes, A Guerra de África 1961-1974, Volumes I e II, Lisboa, Círculo de Leitores.

Sinopse: Uma das obras obrigatórias da Guerra Colonial foi no entanto editada há 15 anos. Falamos de «A Guerra de África, 1961-1974», de José Freire Antunes, agora reeditada pelo Círculo de Leitores [refere-se, aqui e adiante, à reedição de 2010, em 4 volumes em vez dos 2 da 1.ª edição]. No total, quatro volumes com centenas de depoimentos de pessoas que viveram o conflito, dos mais variados quadrantes. Uma obra obrigatória para entender a nossa história recente.
 No preâmbulo ao livro, José Freire Antunes confessa que o objectivo principal de «A Guerra de África, 1961-1974» «foi dar a palavra, registar, enquadrar o percurso de dezenas de personalidades que tiveram uma acção relevante nas várias áreas, em Portugal e em África». Inclusive, os depoimentos de Pieter W. Botha, Ian Smith e Kenneth Kaunda, «que revelam facetas do quadro político da África Austral» até então desconhecidas por muitos.
 Nos quatro volumes Antunes admite no entanto que deu maior relevo «às versões e experiências dos militares, os protagonistas por excelência da guerra, os homens e as mulheres que nas selvas de África cumpriram o seu dever e arriscaram a sua vida». Mas também há dezenas de testemunhos de «ministros dos governos de Salazar e Caetano, dirigentes da oposição ao Estado Novo, chefes de grupos nacionalistas, (…) mulheres da sociedade civil e das Forças Armadas, dirigentes do Partido Comunista e outros grupos da esquerda, (…) deputados, jornalistas, deficientes de guerra, etc.». Tudo com o intuito «imprescindível» de «obter e congregar testemunhos fundamentais, sob o risco de se perderem para sempre». [Fonte]

Preço: **Artigo Indisponível**

Salazar, por Franco Nogueira (6 volumes)


Franco Nogueira, Salazar, Coimbra, Atlântida Editora (vols. I | 1977, II | 1977 e III | 1978), Porto, Civilização Editora (vols. IV | 1985 , V | 1984 e VI | 1985).

Volume 1 - A mocidade e os princípios
Volume 2 - Os tempos áureos (1928-1936)
Volume 3 - As grandes crises (1936-1945)
Volume 4 - O ataque (1945-1958)
Volume 5 - A resistência (1958-1964)
Volume 6 - O último combate (1964-1970)

Todos os volumes em excelente estado.

Preço: *Artigo Indisponível*

Luar de Janeiro, Augusto Gil


Augusto Gil, Luar de Janeiro, Lisboa, Aillaud & Bertrand, 4.ªed., 1920.

Livro raro, encadernado, capa dura, em excelente estado, apesar dos seus 92 anos de idade. Foi neste livro de poesia que foi publicada pela primeira vez a conhecida "Balada da Neve" (Bate leve, levemente...).


Preço: **Artigo Indisponível**

Antologia da Poesia Portuguesa (séc. XII - XX), 2 volumes



Antologia da poesia portuguesa, Volume I (Séculos XII-XVI) e Volume II (Séculos XVII-XX) Lello & Irmão, 1977. 


Dois volumes como novos, numa edição de luxo encadernada em papel bíblia. São mais de 3000 páginas que atravessam toda a história da poesia portuguesa.

Artigo Indisponível

A saga dos Rougon-Macquart: O Dinheiro, Émile Zola



Émile Zola, A saga dos Rougon-Macquart: O Dinheiro, Guimarães Editores, s.d.

[capa e lombada cansadas, miolo em bom estado]


Sinopse: "Inspirado pela colossal obra A Comédia Humana (constituída por 89 romances, novelas e contos) de Honoré de Balzac, um dos mestres da literatura francesa, Zola iniciou, em 1871, seu grande projeto: a série Os Rougon-Macquart (Les Rougon-Macquart) à qual deu o subtítulo de história natural e social de uma família sob o segundo império, composta por 20 romances de cunho naturalista, escritas entre 1871 e 1893. No prefácio de A Fortuna dos Rougon (La Fortune des Rougon, 1871), primeiro volume da saga dos Rougon-Macquart, Zola justifica:


Eu desejo explicar como uma família [os Rougon-Macquart], um grupo reduzido de seres humanos, conduz a si mesma dentro de um determinado sistema social (…) dando origem a dez ou vinte membros, que, embora possam parecer, à primeira vista, profundamente divergentes uns dos outros, são, como a análise demonstra, mais intimamente ligados por meio da afinidade. Hereditariedade, como a gravidade, tem suas leis."


Indisponível


Eugenia Grandet, Balzac




Honoré de Balzac, A Comédia Humana: Eugénia Grandet, Lisboa, Portugália, 1965.

Sinopse: Esta obra pertence à terceira fase de criação do romancista, de 1842 a 1850, fase de unificação do seu universo literário sob o título geral de La Comédie humaine (A comédia humana), alusivo à Divina Comédia de Dante. A idéia de agrupar num todo a extensa obra narrativa, sob um só título genérico, levou tempo para ser posta em prática, embora fosse antiga nas cogitações do escritor. A primeira edição da Comédia humana, com o título escolhido por Balzac em 1842, começou a ser publicada, nesse mesmo ano, em 17 volumes.
Em 1845, para a segunda edição, foi adotado o plano, seguido pelas edições mais modernas. Nele, o agrupamento das obras obedece ao seguinte esquema: (1) Estudos de costumes no século XIX: (a) cenas da vida privada; (b) cenas da vida de província; (c) cenas da vida parisiense; (d) cenas da vida política; (e) cenas da vida militar; (f) cenas da vida rural. (2) Estudos filosóficos. (3) Estudos analíticos.
Através dos vários romances da Comédia humana, conforme o rumo adotado desde Le Père Goriot, os personagens -- mais de dois mil ao todo -- aparecem e reaparecem segundo os vários níveis de suas vidas, num percurso contínuo que cobre todas as áreas sociais. A idéia central é que o dinheiro é o móvel fundamental da vida humana, sobrepondo-se sua busca a quaisquer outros interesses, sejam políticos, religiosos ou familiares.
Induzido pela voga científica da época, Balzac pretendeu aplicar às descrições de pessoas, com seus hábitos e sentimentos, seus ideais e paixões, o mesmo espírito analítico com que os cientistas descreviam os animais e as plantas. Foi o primeiro a reunir num ciclo de romances o estudo da vida social inteira, processo que seria seguido, entre outros, por Zola. [Fonte]

Preço: **Indisponível**

Avieiros, Alves Redol


Alves Redol, Avieiros, Lisboa, Inquérito, 3.ª edição, s.d. 

Sinopse: Avieiros é um romance lírico, de um lirismo doloroso e concreto. Documento e sonho vazados na matriz irregular de uma consciência, há nele um gosto fundo, autêntico e viril, de semear na companhia do povo um país para homens livres. Mas um lirismo rigoroso, digamos, sem romantismos fáceis, um pouco como os versos líricos que também moram nas tábuas de logaritmos ou nos foguetões interplanetários.
Se confessar que este romance me aterrorizou, depois de me deslumbrar, digo a verdade inteira. [Fonte]

Preço: **Artigo Indisponível**

A barca dos sete lemes, Alves Redol



 Alves Redol, A barca dos sete lemes, Lisboa, Publicações Europa-América, 1.ª edição, 1958.

Sinopse: A Barca dos Sete Lemes (1958); Uma Fenda na Muralha (1959) e Barranco de Cegos (1962), a sua obra-prima, fazem parte de uma fase que começou com A Barca dos Sete Lemes e em que a intervenção política e social é posta em segundo plano, dando lugar a um centramento nas personagens e na sua evolução psicológica. Dá-se, portanto, na obra de Alves Redol, um desvio da corrente literária neo-realista. [Fonte]

Preço: **Artigo Indisponível**



terça-feira, 20 de novembro de 2012

O Rosto e as Máscaras, Fernando Pessoa


Fernando Pessoa, O Rosto e as Máscaras (textos escolhidos em verso e prosa, antologia cronológica, organizada e preparada por David Mourão-Ferreira), Lisboa, Ática, 2.ª edição, 1978.

Preço: **Artigo Indisponível**

Jorge de Sena, Versos e alguma Prosa


Jorge de Sena, Versos e alguma Prosa, Prefácio e Selecção de textos de Eugénio Lisboa, Lisboa, Colecção Arcádia e Moraes Editores, 1979.

Preço: **Artigo Indisponível**

Diário XII, Miguel Torga






Miguel Torga, Diário XII
2.ª edição, 1977. 206pp.

[excelente estado]


Viagem

É o vento que me leva. 
O vento lusitano. 
É este sopro humano 
Universal 
Que enfuna a inquietação de Portugal. 
É esta fúria de loucura mansa 
Que tudo alcança 
Sem alcançar. 
Que vai de céu em céu, 
De mar em mar, 
Até nunca chegar. 
E esta tentação de me encontrar 
Mais rico de amargura 
Nas pausas da ventura 
De me procurar... 


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Ferreira de Castro por Jaime Brasil


Jaime Brasil, A obra e o homem: Ferreira de Castro, Lisboa, Arcádia, 1961.

Excerto: [da saudação a Ferreira de Castro proferida, a 7 de Outubro de 1959, na sessão conjunta promovida pela União dos Escritores Brasileiros e o Pen Club do Rio de Janeiro] Escritor castiço, mas sem preciosismo, tem o dom de encontrar a expressão adequada, a palavra própria e insubstituível. Pertence a essa classe privilegiada de grandes prosadores capazes de produzir páginas perfeitas, às quais nada se poderia acrescentar, nem seria possível tirar fosse o que fosse. Tem o raro segredo da justa medida e surge, como uma expressão forte e independente, no panorama das letras portuguesas, sem nada que lembre as figuras que outrora o dominaram. É um artista de feição caracteristicamente individual. [p. 94]

Preço: *Artigo Indisponível*

Aquilino Ribeiro por Manuel Mendes


Manuel Mendes, A obra e o Homem: Aquilino Ribeiro, Lisboa, Arcádia, 1960.

Excerto: Nunca soube o que era servidão aos preconceitos, ao poder às classes, nem mesmo ao gosto público. Em todos os meus livros se pode verificar mais ou menos esta rebeldia de carácter [...] O homem das letras é um interventor do mundo, não deixando por isso de fazer arte. [...] O homem, este animal que está no alto da escala biológica na majestade e na relice, é no polipeiro que se encontra mais estreme e pitoresco. [...] Para que seja possível desentranhar da vida esses tipos flagrantes de humanidade, é condição indispensável que ao escritor seja lícito manejar o espéculo a todo o quadrante social. Esse espéculo é por vezes indiscreto...? Como não, se tem que surpreender a verdade onde se encontra, só assim podendo tornar-se instrumento de beleza? [pp 69 e 70]

Preço: *Artigo Indisponível*

Eça de Queirós por João Gaspar Simões


João Gaspar Simões, A obra e o homem: Eça de Queirós, Lisboa, Arcádia, 1961.

Excerto: [transcrito de uma carta a Ramalho Ortigão, durante uma estadia em Nova Iorque] Por isso, amigo, não creia que eu deva julgar-me feliz por me achar longe da infecção do Chiado. Ai! Como Madame de Stael, eu tenho saudades do enxurro do Rossio. Você não compreende de certo este sentimento, porque nunca esteve exilado. O exílio importa a glorificação da pátria. Estar longe é um grande telescópio para as virtudes da terra onde se vestiu a primeira camisa. Assim, eu, de Portugal, esqueci o mau - e constantemente penso nas belas estradas do Minho, nas aldeolas brancas e frias - e frias! - no bom vinho verde que eleva a alma, nos castanheiros cheios de pássaros, que se curvam e roçam por cima do alpendre do ferrador... [p. 78]

Indisponível

domingo, 18 de novembro de 2012

O vermelho e o preto, Stendhal


Stendhal, O Vermelho e o Preto, Lisboa, Círculo de Leitores, 1978.

Sinopse: O Vermelho e o Preto, de Stendhal, é, não apenas uma obra-prima da literatura francesa, mas também uma das mais belas obras de ficção das letras universais. Escrita em 1830, em plena época do Romantismo, nela se afirmam as grandes linhas do romance realista e psicológico que viria a ser o orgulho da última metade do século XIX.
Nesta obra, o autor analisa a sociedade francesa na época da Restauração dando conta das suas ambições e das contradições da emergente sociedade de classes. Julião Sorel, o personagem central do livro, representa o papel da juventude audaciosa e sem escrúpulos que então tomava conta da França.
Madame de Renal e Matilde de la Mole são as mulheres que Julião Sorel amará, mas sem nunca perder de vista que a motivação fundamental do seu carácter não é o amor, mas sim o triunfo, a audácia, a energia.
Precisamente porque neste romance a capacidade analítica de Stendhal se encontra com um tema em que a acção domina, O Vermelho e o Preto é, simultaneamente, uma das suas obras mais profundas como análise e mais vivas como acção. [Fonte]

Preço: **Artigo Indisponível**

O Processo, Franz Kafka


Franz Kafka, O Processo, Lisboa, Livros do Brasil, s.d.

Sinopse: O romance conta a história de Josef K., bancário que é processado sem saber o motivo. A figura de Josef K. é o paradigma do perseguido que desconhece as causas reais de sua perseguição, tendo que se ater apenas às elucidações alegóricas e falaciosas vindas de variadas fontes.
 Embora Kafka tenha retratado um autoritarismo da Justiça que se vê com o poder nas mãos para condenar alguém, sem lhe oferecer meios de defesa, ou ao menos conhecimento das razões da punição, podemos levar a figura de Josef K., bem como de seus acusadores, para vários campos da vida humana: trabalho (quem nunca se viu cobrado ou perseguido, sem que seus acusadores lhe dissessem em que estaria sendo negligente), religião (quem nunca se viu pego, de surpresa, como Josef K., por um fanático intransigente, dizendo que teríamos ferido as leis divinas, sem que nos fossem apresentados os motivos), na escola (quem nunca se viu como Josef K., ao ser criticado por seu desempenho, sem que soubesse em que havia falhado, com críticas vagas, por vezes de colegas, por vezes dos próprios mestres).
Nesta obra, o protagonista, atônito, ao ser informado que contra ele havia um processo judicial (ao qual ele jamais terá acesso e fundado numa acusação que ele jamais conhecerá), percorre as vielas e becos da burocracia estatal, cumpre ritos inexplicáveis, comparece a tribunais estapafúrdios, submete-se a ordens desconexas e se vê de tal modo enredado numa situação ilógica, que a narrativa aproxima-se (e muito) da descrição de confusos pesadelos. [Fonte]

Preço:  Livro actualmente indisponível.

A Mãe, Máximo Gorki


Máximo Gorki, A Mãe, Lisboa, Ulisseia, 1.ª edição, 1956.


Sinopse: Este romance é um retrato dramático e fascinante da luta revolucionária vista a partir da ótica familiar e do mundo dos trabalhadores. Baseado em fatos reais ocorridos nas fábricas de Sormovo, na Rússia tsarista, onde Gorki conheceu o operário Zamolov (Pavel Vlassov no livro), militante revolucionário, e sua mãe, Anna (Pelagueia Nilovna no livro, que se dispõe à arriscada tarefa de distribuição de panfletos), protagonistas das manifestações do 1.º de Maio de 1902, nessa cidade, e da conseqüente prisão e julgamento dos envolvidos. Profundo conhecedor da cultura, dos falares, das gírias, dos costumes, das crenças e descrenças do povo russo, essa situação possibilitou-lhe escrever obras clássicas para a literatura mundial. Poucas obras despertaram tanto entusiasmo político em jovens militantes quanto A mãe. [Fonte]


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Deus lhe pague, Joracy Camargo


Joracy Camargo, Deus lhe pague, Lisboa, Livros do Brasil, 2.ª edição, 1949.

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Caminhos Cruzados, Erico Veríssimo


Erico Veríssimo, Caminhos Cruzados, Lisboa, Livros do Brasil, 3.ª edição, s.d.

Sinopse: Influenciado pela técnica de intrigas entrelaçadas e pela ausência de personagem principal da ficção de Aldous Huxley, Erico Verissimo escreveu Caminhos cruzados, tendo como cenário uma Porto Alegre onde já se confrontavam modernização e miséria, luxo e desencanto.
Sem narrar acontecimentos de vulto, o autor expõe o nervo da fragilidade humana. Sua capacidade de fabulação ainda hoje provoca impacto e lança um apelo à sensibilidade. [Fonte]

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A volta do Gato Preto, Erico Veríssimo


Erico Veríssimo, A volta do Gato Preto, Lisboa, Livros do Brasil, 1.ª edição, 1948.

Sinopse: Em 1943, desgostoso com a ditadura Vargas, Erico Veríssimo decidiu aceitar o convite do Departamento de Estado dos Estados Unidos para dar um curso de literatura brasileira no país. A volta do gato preto é o relato dos dois anos em que Erico morou entre San Francisco e Los Angeles, dando aulas e conferências em Berkeley e em outras universidades.
Na primeira visita aos Estados Unidos, em 1941, Erico cruzara o território de ponta a ponta em três meses e conhecera escritores e artistas como Alfred Hitchcock e Thomas Mann. As impressões dessa viagem estão em Gato preto em campo de neve. Nesta segunda ida ao país, o escritor tem um contato mais íntimo com o cotidiano dos americanos, que estavam em plena Guerra Mundial.
Erico pinta para os brasileiros sua impressão dos Estados Unidos assim como pintou o Brasil para os americanos em suas aulas e conferências. E inclui em seu relato também trivialidades familiares: as pequenas descobertas dos filhos no país; a decepção inicial da mulher, Mafalda, com um país que não correspondia ao dos filmes de Hollywood; a adaptação de todos à cultura norte-americana. Enquanto soldados lutavam nas frentes de batalha e aviões patrulhavam a costa do Pacífico, Erico falava em literatura, tentando explicar o Brasil e os brasileiros a jovens estudantes e a si mesmo. [Fonte]

Preço: *Artigo Indisponível*

Noite, Érico Veríssimo


Érico Veríssimo, Noite (Novelas), Lisboa, Livros do Brasil, 1.ª edição, s.d.

Sinopse: Esta edição é composta por uma longa novela (210pp) que dá o título ao livro e uma outra bastante mais curta intitulada "Sonata". Deixamos aqui um resumo da novela "Noite".
A novela "Noite" é única na obra de Erico Verissimo. Isenta do caráter épico de O tempo e o vento, não pratica a crônica de costumes dos romances do "ciclo de Porto Alegre", não busca o realismo e não tem o tom de crítica e sátira política de O senhor embaixador e Incidente em Antares.
Noite é uma viagem ao interior da culpa. O personagem central, o "Desconhecido", ou "Homem de gris", perambula pelas ruas de uma cidade submersa no anonimato sem reconhecê-las. Não sabe quem é, nem de onde veio, nem aonde dirigir seus passos. Atormenta-o uma culpa inenarrável. Sabe que cometeu um crime, mas não sabe como fazer para descobrir qual foi esse crime - e qual é sua identidade.
Usando os cenários conhecidos, Erico compôs o painel social de uma sociedade que se perdeu em seus labirintos, tomada pelo anseio de modernidade, e ao mesmo tempo presa a suas raízes do passado. A novela fala de seres neutralizados pelo anonimato que caracteriza a modernidade: por isso todos os personagens flutuam no espaço intermediário das almas condenadas ao eterno purgatório. [Fonte]

Preço: *Artigo Indisponível*

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Lápides Partidas, Aquilino Ribeiro


Aquilino Ribeiro, Lápides Partidas, Lisboa, Bertrand, 3.ª edição, 1945. 

Sinopse: --

Livro encadernado em excelente estado.

Preço: Livro actualmente indisponível.

O muro branco, Alves Redol




Alves Redol - O muro branco,
Lisboa, Publicações Europa-América, 2.ª edição, 1968. 334 pp.

[miolo em excelente estado, brochura com ligeiras marcas de uso]

Indisponível

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Gaibéus, Alves Redol





Alves Redol, Gaibéus,
Lisboa, Publicações Europa-América, 6ª ed., 1965. 322pp.

Sinopse:  "Gaibéus eram trabalhadores oriundos do Alto Ribatejo e Beira Baixa que desciam às lezírias para fazer mondas e ceifas." Esta é a primeira definição que importa saber para perceber este romance.
O amor à terra é por demais evidente neste livro. Alves Redol, nascido em Vila Franca de Xira, mostra através desta obra as dificuldades pelas quais passaram os nossos antepassados que se dedicavam ao campo.
Numa clara visão de esquerda, mostra-nos como as pessoas eram exploradas até à exaustão, sem condições de trabalho em troco de uma mísera recompensa para ajudar a sobreviver ao Inverno. Talvez por isso seja por muitos considerada a obra que marca o aparecimento do neo-realismo literário em Portugal. [Fonte]

[miolo em excelente estado, brochura com ligeiras marcas de uso]

Indisponível

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Na outra margem, entre as árvores - Ernest Hemingway


Ernest Hemingway, Na outra margem, entre as árvores, Lisboa, Livros do Brasil, s.d.

Sinopse: Na outra margem, entre as árvores é um romance onde o famoso escritor norte americano Ernest Hemingway com uma mestria apaixonante recria alguns episódios da segunda guerra mundial, magistralmente narrados por uma personagem muito ao estilo do autor, o coronel Cantwell, velho combatente que passa as últimas vinte e quatro horas da sua vida na bela e mágica cidade de Veneza.
Trata-se de uma espécie de relato de um mundo conturbado e violento obtido através da imagem de um homem maduro pleno de todos os seus desejos e sabedoria, com uma certa avidez pela vida que se esfuma para além dos canais, dos monumentos e dos amores constantes e presentes. [Fonte]

Indisponível

Paris é uma festa, Ernest Hemingway


Ernest Hemingway, Paris é uma festa, Lisboa, Livros do Brasil, s. d.

Sinopse: Este livro é o registo de algumas impressões da vida do autor em Paris, por alturas da segunda década do século XX. Nesta cidade o autor cruzou-se com algumas figuras da literatura e da arte da altura como Scott e Zelda Fitzgerald, Gertrude Stein, Picasso, Dalí, entre outras.

Preço: Livro actualmente indisponível.