quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Ezra Pound - Ensaios




Ezra Pound - Ensaios
1.ª ed., Pergaminho, 1994. 118 pp.
Tradução de Jorge Henrique Bastos. Capa de Carlos Reis.

Inlui ensaios sobre W.B. Yeats, Robert Frost, D.H. Lawrence, T.S. Eliot, James Joyce e Algernon Charles Swinburne.

INDISPONÍVEL

Alexandre O'Neill - Coração Acordeão




Alexandre O'Neill - Coração Acordeão
1.ª ed.,  Colecção Histórias Extraordinárias, O Independente, 2004. 189 pp.
[antologia de poemas e textos nunca publicados em livro]

Indisponível

Henry Miller - O pesadelo de ar condicionado


Henry Miller - O pesadelo de ar condicionado
Livros do Brasil, 1988. 266 pp.
Capa de A. Pedro. Tradução de Fernanda Pinto Rodrigues.

Indisponível

«A ideia de escrever um livro sobre a América ocorreu-me há alguns anos em Paris. Na altura, a possibilidade de realizar este sonho pareceu-me muito remota, pois, para escrever tal livro, seria necessário visitar a América, viajar sem pressas, ter dineiro no bolso, etc. Porém, como não dispunha de meios para empreender a viagem, só me restava um recurso, vivê-la imaginativamente, o que decidi fazer em momentos de lazer.»

Marguerite Duras - O amante da China do Norte



Marguerite Duras - O amante da China do Norte
Colecção Dois Mundos, Livros do Brasil, 2001. 254 pp.
Capa de A. Pedro. Tradução de Tereza Coelho.

Indisponível

 "Ela tinha apenas quinze anos e vivia em Saigão, entre uma mãe à beira da Loucura, um irmão mais novo de saúde frágil e um irmão mais velho violento e de mau carácter. Um dia é abordada por um chinês rico, na sua bela limusina preta. Juntos irão viver numa paixão intensa, avassaladora, mas impossível. Tudo os separa: a idade, a raça, a posição social. Ela era Marguerite Duras e a confissão desta experiência valeu-lhe, em «O Amante», o Prémio Concourt 1984 e um enorme sucesso. "

Albert Camus - O primeiro homem



Albert Camus - O primeiro homem
1.ª ed., Livros do Brasil, 2003.

Indisponível

"O romance O Primeiro Homem é o último livro e o retrato de um Camus famoso e reconhecido, Prémio Nobel de Literatura em 1957. É um texto inacabado encontrado entre os objectos de Camus no acidente automobilístico que provocou a sua morte em 1960. É um romance visionário e fundador que começa sem personagem e vai se construindo no decorrer da narrativa. A criança Camus (Jacques) não tem forma, é um pequeno selvagem que vai se construindo num grande homem em contacto com o mundo. É a concepção de quem vai passando pela vida e vai incorporando experiências. Camus pretendia fazer uma retrospectiva panorâmica, isto é, uma autobiografia. Sem dúvida trata-se de uma biografia contraditória, difícil e atormentada que realiza um movimento regressivo à Argélia dos anos de seu nascimento e infância . "

Albert Camus - O Homem Revoltado


Albert Camus - O Homem Revoltado
1.ª ed., Livros do Brasil, 2003

INDISPONÍVEL

"A introdução do livro é construída sobre dois pilares que serão a base para todo o desenvolvimento: o assassinato e a noção de absurdo. As duas ideias tem mais relação do que aparentam, o homem conhece o absurdo da existência à medida em que percebe nela a ausência de um sentido, uma unidade. Camus faz, então, o questionamento que o dará fôlego para analisar e criticar vários dos movimentos de revolta, sejam metafísicos, históricos ou artísticos: como tolerar o assassinato? Como suportar a ideia de que a busca pela unidade gera opressão e morte? “O homem é a única criatura que se recusa a ser o que é. A questão é saber se esta recusa não pode levá-lo senão à destruição dos outros e de si próprio, se toda revolta deve acabar em justificação do assassinato universal " [fonte]

sábado, 10 de setembro de 2016

Bernardo Carvalho - Aberração


Bernardo Carvalho - Aberração
Cotovia, Colecção Sabiá, 2004.

7€


"Um arqueólogo anuncia a descoberta de uma civilização minúscula. Um homem constrói pouco a pouco, sobre uma série de fotografias dispersas, a solução de um velho mistério familiar, enquanto outro abandona sua família quando uma música começa a tocar em sua cabeça. Onze personagens à procura de um sentido, de uma explicação, acabam enredadas numa trama de coincidências obsessivas, cujas soluções e descobertas são sempre dúbias, e os sentidos, duplos.
Aqui não é mais permitido o sentimento romântico de um retorno ao lar: a essas personagens, exiladas em sua própria terra, perdidas, buscando suas origens num país e numa cidade esfacelados, só resta alucinar-se no próprio passado.
"

Bernardo Carvalho - Teatro


Bernardo Carvalho - Teatro
Cotovia, Colecção Sabiá, 1999.

7€

"Duas histórias violentas e misteriosas interpenetram-se e contradizem-se neste romance de Bernardo Carvalho, um dos talentos mais sólidos da literatura brasileira contemporânea. Numa delas, um terrorista solitário mata executivos com um produto químico enviado pelo correio. Na outra, um ator de vídeos pornográficos é envolvido no assassinato de um político.
Loucura e razão, masculino e feminino, bem e mal são signos que se embaralham na escrita labiríntica de Bernardo Carvalho, configurando um mundo em que, a cada página, uma nova representação do real engloba e "corrige" a anterior.
"

António Ferro - Leviana


António Ferro - Leviana
Delraux, 1979. 108 pp.

Indisponível

«No atelier dum fotógrafo. A Leviana prepara-se para tirar o retrato, mas está na dúvida se a meio corpo se a corpo inteiro. Eu quero-a dos pés à cabeça, quero-lhe o esqueleto todo. Ando a aprender anatomia naquele corpo. A irmã, porém, não acha decente o corpo inteiro. O corpo das mulheres é, pelo visto, um clube mundano com salas reservadas só para sócios. Fica, portanto, resolvido o meio corpo. Eu amuo, entristeço, pego nas palavras, nos sorrisos, meto tudo isso no cofre, no cofre forte do meu rosto impenetrável...
A Leviana, porém, decide arrombar o cofre. Aproxima-se de mim, e, como quem passa um bombom, escorrega-me aos ouvidos:
- Deixa lá... Tiro agora o meio corpo e dou-te logo o resto...
»

"Escrita em 1919 e publicada em 1921, a obra Leviana de António Ferro procurou trazer uma lufada de ar fresco ao panorama literário português. A sua tentativa de introduzir em Portugal os romances directos, deixou indubitavelmente uma marca, ou não fosse António Ferro um homem de visão, de futuro, das vanguardas e do progresso, sem com isso deixar de ser um homem de tradição e de raízes, numa junção que fazem dele um dos grandes portugueses do século XX.
A forma como decorre a narrativa em Leviana é assaz equilibrada. O texto resultou, no entender do seu autor, num produto literário um pouco extenso demais para o seu objectivo inicial, contudo, o leitor ficará por certo com uma ideia completamente contrária, isto é, tudo parece estar organizado na sua exacta medida. Da extensão do texto, ao suspense das declarações sensuais que desvendam o axioma do ser da  nossa protagonista, nada parece deixado ao acaso. Para isso, muito contribui a elegância da escrita de António Ferro, fluente e envolvente como o seu discurso." [fonte]

José Ortega y Gasset - Sobre a caça e os touros


José Ortega y Gasset - Sobre a caça e os touros
3.ª ed., Cotovia, 2009.
Tradução de José Bento. 
Como novo. 

INDISPONÍVEL

«Daqui e dali, isto é, de todas as zonas revolucionárias na história salta o ódio feroz das classes inferiores contra as superiores, porque estas tinham reservado em coutadas a caça. Isto dá-nos a medida do apetite enorme que eles, os de baixo, sentiam por caçar. Uma das causas da Revoluçao Francesa foi a irritação dos camponeses porque não se lhes permitia caçar, e por isso um dos primeiros privilégios que os nobres se viram obrigados a abandonar foi este.»

André Malraux - O homem precário e a Literatura


André Malraux - O homem precário e a Literatura
1.ª ed., Edições António Ramos, 1978.

Indisponível

Georges Bataille - Madame Edwarda / O Morto / História do Olho


Georges Bataille - Madame Edwarda / O Morto / História do Olho
1.ª ed., Edições António Ramos, 1978.
Tradução de Pedro Tamen. Capa de José Cândido.

Indisponível

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Luís de Camões - Os Lusíadas










Luís de Camões, Os Lusíadas, Companhia Editora do Minho, 1979. 

Edição artística comemorativa do 3.º centenário da restauração da independência de Portugal. Prefácio de Hernâni Cidade. Inclui estudo sobre as duas edições datadas de 1572 por Eleutério Cerdeira. Obra ilustrada com iluminuras e desenhos de Joaquim Lopes.

Indisponível

John Galsworthy - A Família Forsyte (vols. 1 e 3)



John Galsworthy - A Família Forsyte (vols. 1 e 3)
Livros do Brasil, Colecção Dois Mundos, s/d.
Capas de Alberto Gomes

12€

Luís de Camões - Rimas, Autos e Cartas





Luís de Camões - Rimas, Autos e Cartas

Sob a direcção literária do Dr. Álvaro Júlio da Costa Pimpão. Nova Edição, revista, constituindo com a de "Os Lusíadas", a publicação integral das obras do imortal poeta. Obra ilustrada com iluminuras de Mestre Joaquim Lopes. Livraria Civilização - Editora. Porto. [1962]. 

[muito bom estado, com muito ligeiras marcas do tempo]

Indisponível

Alex Haley - Raízes (2.º vol.)



Alex Haley - Raízes (2.º vol. e último)
1.ª ed., Livros do Brasil, s/d.
Capa de A. Pedro.

Indisponível

Da contracapa: "Pelas trágicas e profundamente humanas páginas deste segundo e último volume da incomparável obra de Alex Haley, projecta-se o vibrante dramatismo da vida dos escravos negros durante o período colonial norte-americano.
Durante 12 anos, o Autor efectuou cuidadas pesquisas histórico-etnológicas, para documentação desta aventura, em que a autenticidade do tema submerge, numa onda de impressionante realismo, a forma literária de ficção."

Jean-Paul Sartre - A idade da razão


Jean-Paul Sartre - A idade da razão, Os caminhos da Liberdade 1
Círculo de Leitores, 1973.

Indisponível

Artur Portela Filho - A Funda 1.º vol.



Artur Portela Filho - A Funda 1.º vol.
1.ª ed., Moraes, 1972.
Capa de Mendes de Oliveira.

Indisponível

Obras de Augusto Cid




 








 Obras de Augusto Cid:

- O Superman, 1.ª ed., Intervenção, 1979 - Indisponível
- Demito-me uma ova!, 1.ª ed., Intervenção, 1982. Indisponível
- O último Tarzan, 1.ª ed., Intervenção, s/d. Indisponível
- O fim do PREC, 1.ª ed., Intervenção, s/d. Indisponível

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

José Lins do Rego - Riacho Doce



José Lins do Rego - Riacho Doce
1.ª ed., Livros do Brasil, s/d. 248 pp.
Capa de Infante do Carmo.

[lombada ligeiramente amarelecida, restante livro em muito bom estado]

Indisponível

Ferreira de Castro - A lã e a neve


Ferreira de Castro - A lã e a neve
11.ª ed., Guimarães, s/d. 413 pp.
[assinatura de posse, ligeiras marcas de manuseamento na capa, miolo limpo]
Indisponível


"A Lã e a Neve é, depois de A Selva, o mais traduzido romance do autor. Esta vem na sequência de outras publicadas também no Bloco de Leste, como as duas nas línguas da Checoslováquia e na Hungria, aqui com vária edições. Mas surge também após a edição no Brasil, na Editorial Vitória, editora do PCB, na colecção «Romances do Povo», dirigida por Jorge Amado.
Amigos muito chegados desde a primeira metade da década de 30, cuja amizade assistiu a curiosos episódios durante o Estado Novo, estando o autor de Jubiabá proibido de entrar em Portugal durante longos anos, não importou muito ao brasileiro que A Lã e a Neve pouco tivesse que ver com os cânones do realismo socialista -- ou neo realismo, entre nós --, dado o posicionamento anarquista que sempre foi o do escritor português. Este era o romance de Ferreira de Castro preferido por Jorge Amado (1) e o seu objectivo, conforme contou na longa entrevista a Alice Raillard, era o de «dar uma visão da literatura dos países socialistas, da literatura progressista, mas não obrigatoriamente a do Partido.» (2)
A Lã e a Neve, ao relatar a proletarização nas fábricas têxteis da Covilhã de Horácio, um pastor da serra da Estrela que pretendeu melhorar a vida, após ter tomado contacto com outras realidades durante o serviço militar, entusiasmou muitos dos neo-realistas. Era aliás citado por Álvaro Cunhal, no célebre artigo «Cinco notas sobre forma e conteúdo» (1955), dando-o como exemplo literário de «arte ascendente», ao lado de Esteiros, de Soeiro Pereira Gomes e de Fanga, de Alves Redol. (3) Exemplo, aliás, repetido no seu ultimo ensaio, A Arte, o Artista e a Sociedade (4)." [Fonte]

Joracy Camargo - Deus lhe pague



Joracy Camargo - Deus lhe pague
2.ª ed., Livros do Brasil, 1949.
Prefácio de Procópio Ferreira.
[assinatura de posse, picos de acidez na capa e contracapa]

Indisponível

"Deus lhe Pague é um clássico do teatro brasileiro de autoria de Joracy Camargo. Trata-se de uma comédia inteligente que diverte ao mesmo tempo em que sensibiliza para problemas sociais transcendentes. Encena a história de um operário, que depois de ter seu invento roubado, vira mendigo e enriquece pedindo esmola na porta de uma igreja. Trata de assuntos de aguda atualidade, mesmo decorridos 75 anos de sua primeira montagem, ocorrida em 1932, em São Paulo, pela Cia. Procópio Ferreira. Aborda temas como a exclusão social, a ética nos relacionamentos, a diferença de idade nos relacionamentos afetivos e o contraponto entre juventude e maturidade, beleza e inteligência, bem como a crítica aos efeitos perversos do capitalismo, tendo como afrodisíaco a inteligência. O texto representa um verdadeiro marco na história do teatro brasileiro: o do início do nosso teatro social político."