quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Traço de União, Miguel Torga


Miguel Torga, Traço de União, Lisboa, Planeta DeAgostini, 2000.

Sobre o livro: E o Brasil? Miguel Torga começa por amolecer. Sua expressão se abranda. Não está mais em posição de defesa, quer saber de notícias da terra em que viveu um período precioso de sua juventude. (Um tio, que tinha uma fazenda em Minas Gerais, o recebeu para trabalhar no campo. Foram tempos duros, de sol a sol, mas guardou fortes lembranças dos poucos anos que viveu aqui. Voltou a São Paulo em um congresso, na década de 50, e da ligação com o Brasil saiu um livro, Traço de união.) Torga quer saber como vai a situação da liberdade de expressão no Brasil. Ouvia-se falar, em Portugal, naquele momento, da produção do filme Pra frente Brasil, de Roberto Farias. O poeta pondera: “As ditaduras concedem liberdade de forma muita lenta. São terríveis na destruição das lideranças política e na destruição do sistema educacional.” Lembra ele que a escola primária, no fim do século XIX, era, em Portugal, uma instituição muito sólida e muito avançada. Tudo isso se perdeu com a ditadura. [Fonte]

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