D. Francisco Manuel de Melo, Relógios Falantes (apólogo dialogal),
Prefácio e notas de Rodrigues Lapa.
3.ª edição, 1945. 58 pp.
Sinopse: Os quatro “Apólogos Dialogais”, de 1721, juntam várias obras: textos de crítica social e moral (“Relógios Falantes”, “Escritório do Avarento”, “Visita das Fontes”) e de crítica literária (“Hospital das Letras”, escrito em 1657, é considerado a primeira obra de crítica literária verdadeiramente estruturada, em português). Os apólogos, considerados pelo próprio D. Francisco como obras “esquisitas”, consistem em diálogos entre objectos muito apreciados pelo seu refinamento palaciano e ironias subtis. O autor serve-se para fazer uma crítica de costumes não demasiado corrosiva, diplomática, até, ainda que recorrendo à sátira. Em “Relógios falantes” o autor põe a discutir dois relógios de igreja - da Igreja das Chagas e da vila de Belas, representando a cidade e o campo – de forma a fazer ressaltar que em todos os sítios onde vivem homens (seja no meio campesino ou no meio urbano) existe hipocrisia e frivolidade.
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